A FONTE, O TODO.
por Sérgio Stum*
Quem acompanha o que acontece hoje no mundo, escolhendo com discernimento as inúmeras fontes de informação, percebe claramente o quanto a situação atual é insustentável. O que costumamos chamar de "progresso", de "modernidade", de tecnologia de ponta, esconde de fato uma grande alienação do ser humano, um sentimento de solidão e isolamento que tudo que está à nossa disposição, não consegue atenuar, substituir, consertar...
A grande maioria aceita esta imensa inversão de valores com resignação, anestesiada, como se não tivesse mais jeito. A energia que encontramos nos meios de transportes, nas repartições, nos bancos, na fila do supermercado, nos shoppings e nas ruas, está machucando nossa alma, tornando-nos mais reclusos, como que procurando evitar a exposição a riscos e situações desagradáveis no momento em que deixamos nosso santuário, nossa residência...
Ainda que tenhamos a possibilidade de contar com minúsculos objetos que nos conectam ao mundo inteiro com um único toque, mesmo que pertençamos a redes sociais que supostamente nos agregariam todos, ou que disponhamos de recursos de última geração para detectar e debelar doenças, a grande maioria da população mundial está perdida, sem referências, sem rumo, uma vez que vive completamente separada de sua essência, ignara de sua divindade, de sua força infinita e de sua missão. Sim, vale sobretudo a forma, a aparência exterior, a ostentação... Será que os fins justificam os meios?
Às vezes faço um exercício mental e me coloco na pele, no lugar de um ser de outra galáxia, pertencente a uma civilização muito à frente da nossa, capaz de viajar tranquilamente no espaço/tempo, totalmente livre de preconceitos, ilusões, separação, violência, injustiça, dor, doenças, ainda por cima nativo de um lugar onde não precise existir dinheiro... Este ser evoluído (nós no futuro) se aproximaria em sua nave (talvez nem precisasse de uma para viajar pelo Universo) decidido a fazer algo para nos ajudar...
Caso o corajoso extra-terrestre conseguisse sobreviver à captura ou eliminação por parte de alguma "unidade especial", à energia pesada que cerca o planeta, à poluição atmosférica, obviamente iria procurar algum líder planetário para ter uma entrevista na qual pudesse explicar, demonstrar (talvez em 3D, holografia, tele-transporte ou mais) quão maravilhosa era, àquela altura, a vida em seu orbe e o que tinha sido feito para chegar naquele estágio tão extraordinário...
A primeira dificuldade enorme seria, no entanto, encontrar um líder que de fato fosse digno de tal qualificação, que tivesse alguma capacidade de dialogar em nível elevado e que representasse - com legitimidade e consenso geral-, alguma comunidade importante...
Infelizmente, dentro de meu banco de memória, somente o Dalai Lama me pareceu à altura, ainda que se encontre hoje cansado e desanimado e representando somente parcela pequena e sem território da população; ele que acaba de confirmar sua definitiva aposentadoria em seis meses. Achei bastante estranho este último fato, pois acreditava que, tanto quanto os papas da igreja católica, os líderes religiosos tibetanos continuassem a missão até o fim da vida aqui na Terra.
Bom, percebem como seria difícil receber alguma ajuda dos irmãos cósmicos? As aparições de OVNIS têm se intensificado neste ano, basta procurar no YouTube, mas o contato me parece ainda bastante distante.
Portanto, se quisermos deixar para nossos filhos e netos um lugar decente para viverem, precisamos começar NÓS MESMOS a fazer algo de verdade, e logo. Creio que esta premência em agir me atormente há muitos anos e temo já ter saturado alguns leitores com este tema, mas sinto tratar-se de algo que não se origina do meu "pequeno ego", mas venha direto da Fonte, chamando à exaustão os filhos amados para que acordem, assumindo sua responsabilidade e, de forma corajosa, inteligente e determinada atuem em nome da Verdade, do Amor Incondicional, do Universo.
A sensação é de tempo se esgotando, não se trata de medo (em absoluto), refiro-me à forte inércia global, ao sentimento de deixar para os outros a responsabilidade da ação ou, quem sabe, ao fato de se sentir pequeno perante a tarefa de mudar as coisas, ao menos à nossa volta.
A sensação é de tempo se esgotando, não se trata de medo (em absoluto), refiro-me à forte inércia global, ao sentimento de deixar para os outros a responsabilidade da ação ou, quem sabe, ao fato de se sentir pequeno perante a tarefa de mudar as coisas, ao menos à nossa volta.
Precisamos abrir nosso coração, nosso verdadeiro centro, e operar a partir dele.A sintonia com a Fonte se processará então suavemente, no silêncio, na vibração da Paz, da Compaixão, da Unidade. Um exercício diário pode começar com uma oração (Um Pai Nosso), um mantra (Um, somos Todos Um) ou um precioso "Sinto muito, te amo, sou grato" para com Ele, o Criador, Deus Pai/Mãe, o Todo que está em tudo...
Não se preocupe se lágrimas começarem a escorrer em seu rosto, é sinal que se realizou a conexão e que somos Unos imersos em uma dimensão de bem-aventurança e felicidade plena, aquele lugar especial que será nossa casa ao sair de vez do nível de realidade da Terra... Se tivermos feito aqui por completo nossa parte com afinco, seriedade e alegria em servir.
Vamos ouvir e atender o chamado interior? Vamos nos juntar sintonizando transformação, consciência desperta, somando nossos pensamentos positivos e atitudes focadas numa egrégora cada vez maior, mais extensa e luminosa, que atingirá com a força da Luz todos os recantos do globo, requalificando energias sombrias, estagnadas, cristalizadas.
Vamos doar, repassar Luz à nossa volta, em nosso lar, em nosso escritório, caminhando ou dirigindo na rua? Vamos começar a agir como verdadeiros avatares, extraindo o melhor de nossa essência, buscando inspiração, vibração e sintonia sempre que necessário? Garanto que vale a pena! Estar a serviço da Luz é viver de verdade... É extrair e manifestar o que somos, com entusiasmo, espontaneidade e alegria...
Sejamos Um só, na Luz!
Namastê
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