Com o intuito de fortalecer o debate sobre alguns temas
que constituem verdadeiros dilemas para professores, mães
e pais diante das discriminações e intolerância, tal como falta
de informação sobre as questões raciais, elaboramos esta lista
com 10 sugestões de livros infanto-juvenis que podem ser
compartilhados tanto na educação infantil e no ensino
fundamental, e é claro, em casa, por que ainda acreditamos
que é lá o berço da educação.
10 – Todas as cores do negro. Texto e ilustrações
de Arlene Holanda. Brasília/DF: Conhecimento, 2008.
de Arlene Holanda. Brasília/DF: Conhecimento, 2008.
Aborda em linguagem de prosa poética o universo da cultura e herança
dos povos africanos no Brasil. Passeia pelo processo histórico da escravidão,
com foco na resistência e se demora no período pós-abolição: as condições
de abandono a que foram submetidos os negros, as estratégias de sobrevivência,
o preconceito, a segregação social.
dos povos africanos no Brasil. Passeia pelo processo histórico da escravidão,
com foco na resistência e se demora no período pós-abolição: as condições
de abandono a que foram submetidos os negros, as estratégias de sobrevivência,
o preconceito, a segregação social.
9 – A Cor da vida. Texto de Semíramis Paterno.
Belo Horizonte/MG: Editora Lê, 2008.
Belo Horizonte/MG: Editora Lê, 2008.
É um livro ilustrativo que trabalha a diferença ao contar a história de
duas crianças que se conhecem e ficam amigos quando passeiam com
suas mães. Elas se olham e brincam, se distanciando do local onde estavam.
Quando as mães percebem o desaparecimento dos filhos, ficam enraivecidas
e saem correndo em busca dos dois. Mas, uma surpresa as aguarda.
Por meio de um jogo poético com as cores, duas crianças mostram
para suas mães que a luta pela igualdade não significa apagar as diferenças.
duas crianças que se conhecem e ficam amigos quando passeiam com
suas mães. Elas se olham e brincam, se distanciando do local onde estavam.
Quando as mães percebem o desaparecimento dos filhos, ficam enraivecidas
e saem correndo em busca dos dois. Mas, uma surpresa as aguarda.
Por meio de um jogo poético com as cores, duas crianças mostram
para suas mães que a luta pela igualdade não significa apagar as diferenças.
8 – Obax. Texto e ilustrações de André Neves.
Rio de Janeiro/RJ: Brinque-Book, 2010.
Rio de Janeiro/RJ: Brinque-Book, 2010.
Quando o sol acorda nos céu das savanas, uma luz fina se espalha
sobre a vegetação escura e rasteira. O dia aquece e é hora de descobrir
muitas aventuras. OBAX percorre a savana africana com a sua imaginação.
Ela conhece girafas e outros animais selvagens, mas o seu passatempo
preferido é contar histórias! Algumas delas são tão incríveis que mais
parecem um sonho. As ilustrações são excepcionais e o texto nos
proporciona um passeio pela diversidade e pluralidade do continente africano.
sobre a vegetação escura e rasteira. O dia aquece e é hora de descobrir
muitas aventuras. OBAX percorre a savana africana com a sua imaginação.
Ela conhece girafas e outros animais selvagens, mas o seu passatempo
preferido é contar histórias! Algumas delas são tão incríveis que mais
parecem um sonho. As ilustrações são excepcionais e o texto nos
proporciona um passeio pela diversidade e pluralidade do continente africano.
7 – O livro das origens. Texto de José Arrabal e ilustrações
de Andréa Vilela. São Paulo: Paulinas, Coleção Mito & magia.
de Andréa Vilela. São Paulo: Paulinas, Coleção Mito & magia.
Neste livro o autor apresenta uma série de mitos de algumas regiões
do Brasil, África e México sobre origens. Permite-nos ver como o
amazonense e o paraense, como o africano da África do Sul e de Uganda
e, por fim, como os Astecas veem a vida. São várias culturas pensando
o mundo de forma muito diversa.
do Brasil, África e México sobre origens. Permite-nos ver como o
amazonense e o paraense, como o africano da África do Sul e de Uganda
e, por fim, como os Astecas veem a vida. São várias culturas pensando
o mundo de forma muito diversa.
6 – Bruna e a galinha d’Angola. Texto de Gercilga de Almeida
e ilustração de Valéria Saraiva. Rio de Janeiro/RJ: Pallas, 2011.
e ilustração de Valéria Saraiva. Rio de Janeiro/RJ: Pallas, 2011.
A obra retrata o universo mítico africano representado pela Galinha
d´Angola e sua relação com a criação do universo.
d´Angola e sua relação com a criação do universo.
5 – A História do Rei Galanga. Texto de Geranilde Costa
e ilustrações de Claudia Sales. Fortaleza:
Expressão Gráfica e Editora, 2011.
e ilustrações de Claudia Sales. Fortaleza:
Expressão Gráfica e Editora, 2011.
O livro trata da História do Rei Galanga, conhecido como Chico Rei,
um rei africano que teve seu reinado invadido pelos portugueses e
fora trazido com sua família e outras pessoas de seu grupo para o
Brasil na condição de escravos. Além de contar a história do rei
Galanga, o livro traz como objetivos o interesse de desmistificar
a idéia da África como um continente sem história anterior à invasão
portuguesa e a oportunidade de apresentar, por meio da existência
dos Orixás junto ao Candomblé e a Umbanda, alguns princípios da
cosmovisão africana, sendo portanto estes o grande diferencial do
livro e seu caráter inédito com relação as demais publicações sobre
Chico Rei.
um rei africano que teve seu reinado invadido pelos portugueses e
fora trazido com sua família e outras pessoas de seu grupo para o
Brasil na condição de escravos. Além de contar a história do rei
Galanga, o livro traz como objetivos o interesse de desmistificar
a idéia da África como um continente sem história anterior à invasão
portuguesa e a oportunidade de apresentar, por meio da existência
dos Orixás junto ao Candomblé e a Umbanda, alguns princípios da
cosmovisão africana, sendo portanto estes o grande diferencial do
livro e seu caráter inédito com relação as demais publicações sobre
Chico Rei.
4 – Ifá, o Adivinho. Texto de Reginaldo Prandi
e ilustrações de Pedro Rafael. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 2002.
e ilustrações de Pedro Rafael. São Paulo:
Companhia das Letrinhas, 2002.
O livro nos apresenta um rico conjunto de personagens, costumes e
modos de agir do universo cultural africano que se tornou parte
constitutiva da diversidade cultural brasileira. Conta a história de
um adivinho chamado Ifá que jogava seus búzios mágicos e desvendava
o destino das pessoas que o consultavam. Ele as ajudava a resolver todo
tipo de problema, mas o que mais gostava de fazer era auxiliá-las a se
defender da Morte. Um dia, a Morte, irritada com a intromissão de Ifá
em seus negócios, decidiu acabar com ele. Ifá foi salvo da Morte pela
intervenção de uma corajosa donzela chamada Euá, e pôde continuar
seu trabalho de ler a sorte, predizer o futuro e proteger as pessoas da Morte.
modos de agir do universo cultural africano que se tornou parte
constitutiva da diversidade cultural brasileira. Conta a história de
um adivinho chamado Ifá que jogava seus búzios mágicos e desvendava
o destino das pessoas que o consultavam. Ele as ajudava a resolver todo
tipo de problema, mas o que mais gostava de fazer era auxiliá-las a se
defender da Morte. Um dia, a Morte, irritada com a intromissão de Ifá
em seus negócios, decidiu acabar com ele. Ifá foi salvo da Morte pela
intervenção de uma corajosa donzela chamada Euá, e pôde continuar
seu trabalho de ler a sorte, predizer o futuro e proteger as pessoas da Morte.
3 – Minha mãe é negra sim! Texto de Patrícia Santana
e ilustrações de Hyvanildo Leite. Belo Horizonte:
Mazza Edições, 2008
e ilustrações de Hyvanildo Leite. Belo Horizonte:
Mazza Edições, 2008
O livro “Minha mãe é negra sim!”, da autora Patrícia Santana, conta
a história do menino Eno, que se vê às voltas com o racismo na escola
e sofre com o dilema de ter que retratar sua mãe negra, em uma atividade
escolar. O garoto Eno é levado a se perguntar pela sua origem. Negro,
ele percebe o preconceito da professora que sugere que Eno pinte o
desenho da mãe, negra, de amarelo por ser uma cor mais bonita.
Não pode haver tristeza maior para o seu coração. A mãe, que ele
tanto amava e era tão linda! E a professora era professora, afinal
tão difícil era contestá-la. Mesmo triste Eno procura saber no dicionário
uma explicação para o preconceito. O dicionário não ajudou e ele seguia
triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele. E mais do que
conversa, aconchegou-o com todo amor.
a história do menino Eno, que se vê às voltas com o racismo na escola
e sofre com o dilema de ter que retratar sua mãe negra, em uma atividade
escolar. O garoto Eno é levado a se perguntar pela sua origem. Negro,
ele percebe o preconceito da professora que sugere que Eno pinte o
desenho da mãe, negra, de amarelo por ser uma cor mais bonita.
Não pode haver tristeza maior para o seu coração. A mãe, que ele
tanto amava e era tão linda! E a professora era professora, afinal
tão difícil era contestá-la. Mesmo triste Eno procura saber no dicionário
uma explicação para o preconceito. O dicionário não ajudou e ele seguia
triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele. E mais do que
conversa, aconchegou-o com todo amor.
2 – Cada um com seu jeito, cada jeito é de um!
Texto de Lucimar Rosa Dias e ilustrações
de Sandra Beatriz Lavandeira. Editora Alvorada, 2012.
Texto de Lucimar Rosa Dias e ilustrações
de Sandra Beatriz Lavandeira. Editora Alvorada, 2012.
O livro infantil conta a história de Luanda, uma menina negra
muito sapeca e vaidosa, que adora o seu cabelo crespo onde
envolve tod@s da família nos diversos penteados que inventa
para desfilar sempre linda na escola. Foi seu pai quem escolheu
esse nome para ela por acreditar que ela seria tão linda quanto à
cidade africana que ele conheceu quando era jovem. A leitura
promove o reconhecimento e a valorização das diferenças e das
características pessoais que fazem de cada indivíduo um ser único
e que deve se amar do jeitinho que é.
muito sapeca e vaidosa, que adora o seu cabelo crespo onde
envolve tod@s da família nos diversos penteados que inventa
para desfilar sempre linda na escola. Foi seu pai quem escolheu
esse nome para ela por acreditar que ela seria tão linda quanto à
cidade africana que ele conheceu quando era jovem. A leitura
promove o reconhecimento e a valorização das diferenças e das
características pessoais que fazem de cada indivíduo um ser único
e que deve se amar do jeitinho que é.
1 – Menina bonita do laço de fita.
Texto de Ana Maria Machado e Ilustraçõeso de Claudius.
7. ed. São Paulo: Ática, 2005.
Texto de Ana Maria Machado e Ilustraçõeso de Claudius.
7. ed. São Paulo: Ática, 2005.
Traz uma linda história de valorização da beleza negra, onde
um coelho branquinho queria casar-se e ter uma filha “bem pretinha”.
Durante a obra, o coelho tenta descobrir o segredo para conquistar
o seu tão sonhado desejo, é um livro incrível, de uma sensibilidade sem igual.
um coelho branquinho queria casar-se e ter uma filha “bem pretinha”.
Durante a obra, o coelho tenta descobrir o segredo para conquistar
o seu tão sonhado desejo, é um livro incrível, de uma sensibilidade sem igual.
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