A fraternidade entre os homens permanece
no horizonte das utopias. A cada passo para frente, dez para trás, como se
fugíssemos do consolo, do encontro, do conforto, do abraço. Os destinos dos
pacifistas que vieram depois de Cristo, nos
fazem mais tristes.
A violência grassa mundo à fora, apesar de John Lennon ter sido imolado pela paz e Gandhi ter sido tirado de sua luta também assassinado. Teria valido a pena? Para eles eu sei que sim, mas e a Índia rachada ao meio pelo Paquistão, com um saldo de um milhão de mortos e sete milhões de refugiados?
A violência grassa mundo à fora, apesar de John Lennon ter sido imolado pela paz e Gandhi ter sido tirado de sua luta também assassinado. Teria valido a pena? Para eles eu sei que sim, mas e a Índia rachada ao meio pelo Paquistão, com um saldo de um milhão de mortos e sete milhões de refugiados?
A humanidade
é desumana cantava Renato Russo, que insistia em cantar que o sol nasce para
todos... Até nasce, mas o lugar de onde assistimos o seu bonito espetáculo diário nos diferencia muito, se numa
praia, numa cobertura em Ipanema ou
Paris, em uma favela entre balas perdidas ou num campo de refugiados.
E o pior mesmo
é que existe gente(?) que encontra justificativa para os genocídios de toda sorte
que cobrem o solo de sangue e o coração dos sensíveis de dor. São crianças,
mulheres, homens tombando numa carnificina nunca dantes tão grandiosa e
formidável. Matam sem escrúpulos – em
nome de deus, muitas vezes – trucidam a raça humana, destroem escolas,
hospitais, universidades, abrigos e até instituições humanitárias. A
existência do que chamam de terroristas que precisam ser exterminados
justifica o terror sem precedentes das caçadas
aqui, ali, acolá, em todos os
continentes do planeta. Só terror e dor para além de todos os limites!
Deixemos de
balela. Se formos aos dicionários buscar
a palavra adequada para descrever estas
ocorrências infames, com certeza não
será conflito o vocábulo, e sim massacre,
extermínio, genocídio, carnificina, aniquilação da raça humana.
Este panorama
terrível que invade nosso sossego, nossos corações e mentes, por mais afastados que queiramos estar dele,
desligando o computador ou a TV, desculpem a comparação, embora não seja um filme
de Hollywood, dá muito bem para todos
distinguirem os bandidos dos mocinhos. Voltando a Renato Russo, só não sabe
quem não quer. Pense nisso, antes que não sobre pedra sobre pedra, mesmo no
paraíso onde talvez você resida. Namastê!
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