quarta-feira, 20 de maio de 2015

A nascer trazemos nos gens: esperança, fé e firmeza...


     Mas quando a vida começa cá fora, as vicissitudes do ambiente começam a incrementar ou bloquear o potencial da esperança para vivermos nossa plenitude.Na verdade,  viver plenamente é, não só agir em favor da sua dignidade, integridade e auto-realização, mas também levando em conta o desabrochar e a manutenção da plenitude no existir dos seus semelhantes.

      Viver plenamente é trabalhar com o conhecimento como um meio de libertar a humanidade do poder destrutivo do medo de sonhar com a reabilitação da vontade, da fé e da confiança no ser humano.  Viver plenamente é ter como meta não o nosso extermínio através da guerra nuclear ou das catástrofes naturais, mas tratar o desenvolvimento tecnológico com uma reengenharia, que objetive novas descobertas tecnológicas e aproveitamento dos projetos já desenvolvidos somente - e sempre - a serviço do bem estar do homem.

     Chamemos de feitiço contra o feiticeiro, criação contra o criador, ou outra expressão alhures, o certo é que, enquanto o homem - no auge da sua vitória sobre a natureza - tem concentrado sua existência na produção x consumo, sucessivamente, destruindo-se e  insensível aos apelos da natureza, que começa a mostrar sua força a cada dia mais devastadora. Até aonde será que vamos, nesse ritmo?

    A solução para este estágio pelo qual os homens passam,  passa necessariamente pela ressurreição da esperança. Não daquela esperança recheada de desejos e anseios, que não é esperança, mas cobiça de mais consumo. Não daquela esperança passiva, tipo salvação, em termos teológicos, ou revolução, em termos políticos, que nada mais são do que resignação e ideologias.

     Muitos são os que se sentem conscientemente esperançosos, mas inconscientemente desesperados e vice-versa. Isso pode ser visto muito menos por suas declarações, do que por suas expressões faciais, maneira de andar e capacidade de reagir com interesse para algo diante dos seus olhos.

     A esperança  nasce coma gente, não a deixemos fenecer. Ela faz parte do crescimento humano. Quando desaparece a vida termina, de fato ou potencialmente. Sua longevidade em a ver com a invenção humana da mentira, que aprendemos com nossos pais, professores e líderes, em quem mais confiávamos... Infelizmente abemos que a maioria das vezes as palavras destes dizem exatamente o oposto do que querem. Mesmo assim, precisamos ser esperançosos. Pensem nisso! Namastê!


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