O artigo abaixo, do psicanalista Flávio Bastos, publicado originalmente no site SOMOS TODOS UM, de certa forma responde a esta indagação. Se o assunto lhe interessa, leia com atenção, pois trata-se de um texto com bastante profundidade. Gladis Maia
O seu lugar no universo!
por flávio Bastos
www.flaviobastos.com
Registros históricos da Idade Média nos informam que foi no evento de "caça às bruxas" que tudo começou, no sentido de impedir que as mentes abrissem para a expansividade. O trauma da Inquisição, gerado pela imposição do Santo Ofício que determinou que a partir de tal data todas as pessoas fossem "condicionadas" a cumprir normas de conduta em sociedade, resultou em séculos de inibição, desmotivação e bloqueio em mentes de tendência expansivista. O trauma, de uma certa forma, persiste - e insiste - até hoje através da visão unilateral que associa a existência humana às circunstâncias da realidade física.
Expansão e condicionamento são conceitos antagônicos, mas que explicam as tendências da natureza humana. Condicionar é adaptar-se às condições pré-estabelecidas através da visão praticista da vida, baseada no uso da razão materialista. Enquanto expandir a mente significa não se limitar a conceitos existentes, mas estar com a mente aberta, receptiva às novas idéias e descobertas, sejam elas cientificamente comprovadas ou não. Ou seja: expandir é alargar a visão do mundo e da vida além da razão materialista.
Na tendência condicionada, nos tornamos pessoas que seguem regras, normas e a ética aplicadas ao convívio social, que são imprescindíveis para a vida em sociedade. Na tendência expansivista, a visão de vida alarga-se além dos "horizontes" das nomenclaturas, condicionamentos sociais e interesses particulares.
Quando predomina a tendência condicionada, nos tornamos tradicionais e óbvios, pois seguimos a "cartilha" das convenções sociais sem o desenvolvimento do senso crítico e investigativo, responsável pela busca de respostas que são necessárias à expansão da consciência.
Por outro lado, quando a tendência é exageradamente expansivista, negligenciamos prioridades que nos ligam à necessidade de sobrevivência e de progresso material por intermédio da interação social.
Se existissem somente pessoas condicionadas, o nosso mundo "real e utópico" evoluiria muito pouco. Não teríamos as idéias, inspirações e motivações que aceleram o processo das descobertas e invenções nas áreas das ciências, das artes e do espírito investigativo que transcende o campo da dimensão física.
Se a maioria da população terrestre fosse de pessoas expansivistas, careceríamos da necessidade de apego às questões básicas que nos ligam à estrutura familiar e social. Isto é: com a cabeça no "alto" de nossas criações, reflexões, divagações e buscas, esqueceríamos que os pés precisam estar no "chão" de um planeta que exige a luta pela sobrevivência.
Registros históricos da Idade Média nos informam que foi no evento de "caça às bruxas" que tudo começou, no sentido de impedir que as mentes abrissem para a expansividade. O trauma da Inquisição, gerado pela imposição do Santo Ofício que determinou que a partir de tal data todas as pessoas fossem "condicionadas" a cumprir normas de conduta em sociedade, resultou em séculos de inibição, desmotivação e bloqueio em mentes de tendência expansivista. O trauma, de uma certa forma, persiste - e insiste - até hoje através da visão unilateral que associa a existência humana às circunstâncias da realidade física.
Contudo, a partir da extinção do Santo Ofício e, por força das transformações anunciadas para o terceiro milênio, muitas mentes começam a expandir em busca de respostas que superem a visão unilateral da vida sobre o planeta Terra.
As últimas descobertas nas áreas da Fìsica e da Astronomia informam que, independentemente do homem, a vida segue o seu curso natural no cosmos. Há muito tempo deixamos de ser o "centro do universo", como se seres alienígenas exterminadores estivessem interessados no nosso planeta, ou se forças sobrenaturais ou extraterrestres, estivessem conspirando contra interesses das consideradas superpotências da Terra. A ciência, a filosofia e o estudo profundo de nossa natureza espiritual, aos poucos, começa a encontrar o nosso lugar no cosmos. Lugar que precisa afirmar identidade com o processo de expansão do universo...
O certo é que, queiramos ou não, cada vez mais, mentes humanas sintonizam com o cosmos em busca de respostas para a interdimensionalidade da vida. Mentes em constante expansão tem sido responsáveis pelo avanço tecnológico e pelas pesquisas de natureza espiritual que irão contemplar, num futuro próximo, cência e espiritualidade irmanadas em benefício do homem.
E nesse jogo real entre condicionar ou expandir, ao não contrariar o seu instinto de sobrevivência e preservação, o ser inteligente busca alternativas de conciliar o seguro e conhecido, que não oferece risco, com o desconhecido e inexplorado que expande a mente humana além das fronteiras de seus condicionamentos associados à matéria.
Precisamos expandir e, ao mesmo tempo, condicionar. Quando aceitarmos que somos espíritos reencarnados em um corpo físico, será dado um importante passo para que a "herança" do Santo Ofício seja, definitivamente, sepultada na cova coletiva das experiências inúteis criadas pelo homem.
Atrasamos séculos em condicionamentos alienantes que tornou lento o processo de expansão da consciência humana. Mas agora, em pleno alvorecer do terceiro milênio, com os pés no solo da Mãe-Terra e livres de inquisidores, censores da liberdade de pensamento, e de torturadores e carrascos, "inocentes úteis" de um sistema que foi perverso, o ser inteligente começa a assumir o seu... o nosso verdadeiro lugar no universo.
Texto revisado
Na tendência condicionada, nos tornamos pessoas que seguem regras, normas e a ética aplicadas ao convívio social, que são imprescindíveis para a vida em sociedade. Na tendência expansivista, a visão de vida alarga-se além dos "horizontes" das nomenclaturas, condicionamentos sociais e interesses particulares.
Quando predomina a tendência condicionada, nos tornamos tradicionais e óbvios, pois seguimos a "cartilha" das convenções sociais sem o desenvolvimento do senso crítico e investigativo, responsável pela busca de respostas que são necessárias à expansão da consciência.
Por outro lado, quando a tendência é exageradamente expansivista, negligenciamos prioridades que nos ligam à necessidade de sobrevivência e de progresso material por intermédio da interação social.
Se existissem somente pessoas condicionadas, o nosso mundo "real e utópico" evoluiria muito pouco. Não teríamos as idéias, inspirações e motivações que aceleram o processo das descobertas e invenções nas áreas das ciências, das artes e do espírito investigativo que transcende o campo da dimensão física.
Se a maioria da população terrestre fosse de pessoas expansivistas, careceríamos da necessidade de apego às questões básicas que nos ligam à estrutura familiar e social. Isto é: com a cabeça no "alto" de nossas criações, reflexões, divagações e buscas, esqueceríamos que os pés precisam estar no "chão" de um planeta que exige a luta pela sobrevivência.
Registros históricos da Idade Média nos informam que foi no evento de "caça às bruxas" que tudo começou, no sentido de impedir que as mentes abrissem para a expansividade. O trauma da Inquisição, gerado pela imposição do Santo Ofício que determinou que a partir de tal data todas as pessoas fossem "condicionadas" a cumprir normas de conduta em sociedade, resultou em séculos de inibição, desmotivação e bloqueio em mentes de tendência expansivista. O trauma, de uma certa forma, persiste - e insiste - até hoje através da visão unilateral que associa a existência humana às circunstâncias da realidade física.
Contudo, a partir da extinção do Santo Ofício e, por força das transformações anunciadas para o terceiro milênio, muitas mentes começam a expandir em busca de respostas que superem a visão unilateral da vida sobre o planeta Terra.
As últimas descobertas nas áreas da Fìsica e da Astronomia informam que, independentemente do homem, a vida segue o seu curso natural no cosmos. Há muito tempo deixamos de ser o "centro do universo", como se seres alienígenas exterminadores estivessem interessados no nosso planeta, ou se forças sobrenaturais ou extraterrestres, estivessem conspirando contra interesses das consideradas superpotências da Terra. A ciência, a filosofia e o estudo profundo de nossa natureza espiritual, aos poucos, começa a encontrar o nosso lugar no cosmos. Lugar que precisa afirmar identidade com o processo de expansão do universo...
O certo é que, queiramos ou não, cada vez mais, mentes humanas sintonizam com o cosmos em busca de respostas para a interdimensionalidade da vida. Mentes em constante expansão tem sido responsáveis pelo avanço tecnológico e pelas pesquisas de natureza espiritual que irão contemplar, num futuro próximo, cência e espiritualidade irmanadas em benefício do homem.
E nesse jogo real entre condicionar ou expandir, ao não contrariar o seu instinto de sobrevivência e preservação, o ser inteligente busca alternativas de conciliar o seguro e conhecido, que não oferece risco, com o desconhecido e inexplorado que expande a mente humana além das fronteiras de seus condicionamentos associados à matéria.
Precisamos expandir e, ao mesmo tempo, condicionar. Quando aceitarmos que somos espíritos reencarnados em um corpo físico, será dado um importante passo para que a "herança" do Santo Ofício seja, definitivamente, sepultada na cova coletiva das experiências inúteis criadas pelo homem.
Atrasamos séculos em condicionamentos alienantes que tornou lento o processo de expansão da consciência humana. Mas agora, em pleno alvorecer do terceiro milênio, com os pés no solo da Mãe-Terra e livres de inquisidores, censores da liberdade de pensamento, e de torturadores e carrascos, "inocentes úteis" de um sistema que foi perverso, o ser inteligente começa a assumir o seu... o nosso verdadeiro lugar no universo.
Texto revisado
por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos realizados: Terapia Regressiva Evolutiva, Psicoterapia Reencarnacionista, Terapia Floral, Eteriatria Quântica, Parapsicologia, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
Lido 1817 vezes, 43 votos positivos e 1 votos negativos.
E-mail:flaviolgb@terra.com.brFlavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos realizados: Terapia Regressiva Evolutiva, Psicoterapia Reencarnacionista, Terapia Floral, Eteriatria Quântica, Parapsicologia, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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