Observe os animais e as plantas. Na dúvida, diante de alguma circunstância inesperada ou mesmo costumeira, consulte o que um deles faria em seu lugar. A natureza é o nosso melhor mestre. Não desperdicemos palavras e pensamentos, ruminando ideias sobre os abusos dos homens. Discussões e críticas não promovem resultado. Provam apenas que há uma disputa de poder e que provavelmente gostaríamos de ocupar uma posição de destaque, saciando a sede de nosso ego de sermos também reconhecidos.
Mas apesar dos
erros, das más intenções, dos vícios e das mentiras empregadas pelos homens,
sempre lhes serão dadas chances de regeneração. Todo sujeito
ao caminhar de novo e por si mesmo, acertando o passo no mundo, estará apto à
nova chance de auto reconstruir-se.
Não podemos delegar poder
algum a quem quer que seja, que queira ou que venha a tomar posse
de nós mesmos. Não nos escravizemos a ninguém, nem a nada, evitemos criar
dependências desnecessárias.
Da mesma forma,
levemos em consideração de que o que é bom para nós, poderá também sê-lo para o
outro. Temos que permitir que cada um caminhe conforme escolheu, mesmo que para
isso passe por tropeços e entre um tombo e outro consiga reerguer-se
novamente. Tolerância. Sempre tolerância.
Qualquer
manual metafísico ou de psicossomática, explica que o desejo de dominar e
comandar a vida dos outros da forma como imaginamos, ignorando o respeito ao
livre arbítrio, manipulando a magia das energias para criar dependência, faz
com que nossa coluna vertebral passe a carregar um fardo muito mais pesado do
que o necessário. A par disso nossas almas e espíritos perdem um pouco
mais de sua transparência para um cinza turvo.
Tornemo-nos
conscientes de que a liberdade não é esta coisa ilusória que muitos têm de que
sentir-se livre seja comparável a fazer o que bem se entende na hora que
bem se quer. As consequências de atos tresloucados podem implicar muitas
vezes, em grandes prejuízos, nas diversas áreas de nossas vidas. Sabemos
por exemplo, que células cancerosas e desarranjos do fígado
são indicadores seguros de ódio, ira, revolta e indignação em
disputas de poder.
Se uma nova
mentalidade construída pelos que vierem depois de nós, baseada na ideia
de bem viver – conviver – servir, vier a fluir, poderemos implodir todos
os sistemas corrompidos por abusos de poder. Que venham os novos tempos sem
falsos profetas e mercadores de templos que comercializam os dons divinos
que dizem possuir. A hora agora é de viver bem e se não auxiliar
pelo menos deixar os outros também viverem bem. Pensem nisso.
Namastê!
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